
O Ministério dos Direitos Humanos do Iraque disse nesta terça-feira que pelo menos 85 mil pessoas morreram por causa de ataques a bomba, assassinatos e lutas entre 2004 e 2008, em uma rara contagem de mortes feita pela agência do governo iraquiano.
O país mergulhou na desordem desde que foi invadido por tropas norte-americanas em 2003. O número de pessoas mortas por forças iraquianas e norte-americanas ou por insurgentes continua polêmico.
"Grupos fora-da-lei, através de ataques terroristas como explosões, assassinatos, sequestros ou desalojamentos forçados, criaram esses números terríveis, que representam um desafio enorme para o estado de direito e para o povo iraquiano", disse o ministério iraquiano.
O relatório das mortes --que representa apenas os óbitos emitidos pelo Ministério da Saúde iraquiano-- também diz que 147.195 pessoas foram feridas de 2004 até outubro de 2008. Não há distinção entre civis e militares. O documento também não inclui os desaparecidos, estimados em cerca de 10 mil.
O Iraque registrou um declínio nos ataques nos últimos dois anos, depois que Washington enviou milhares de soldados extras e construiu alianças com líderes tribais para combater a Al Qaeda e milícias.
Mas apesar da queda na violência, bombas à beira de estradas e assassinatos são comuns em um país que tenta reconstruir sua economia e a infraestrutura em frangalhos depois de anos de guerra.
Fonte: Reuters
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