quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Lições a serem assimiladas em Honduras


Diante do impasse em Honduras nos vemos sem poder de exercer a politica da persuasão com base na demonstração de força, pois nossas forças armadas não possuem meios capazes de mobilizar um poder rápido de resposta a lugares distantes de nosso território nacional.

No caso dos aviões, se tivessemos os Sukhoys Su-35 no nosso inventário aéreo, teriamos capacidade de incursão sobre espaço aéreo Hondurenho, prestando apoio a uma eventual operação ao largo do litoral de Honduras como forma de demonstração de força não só política como militar, forçando a uma decisão do governo provisório a pensar bem antes de tomar qualquer medida contra nossa embaixada, e ainda poderiamos nos manter em patrulha CAP com auxílio de poucos reabastecimentos, como não o possuimos, e mesmo que este tivesse sido escolhido, só estaria operacional apartir de 2014. Diante dos fatos os vetores finalistas do FX-2, também demonstram o mesmo "Calcanhar de Áquiles" de nossos atuais vetores, com excessão do F-18 que apresenta uma autonomia mais adequada a tal incursão, leva-nos a pensar bem sobre as escolhas que devemos fazer, já que somos um país que busca maior projeção como uma potência emergente, pois é um ponto importante para uma potência média, como visamos ser em pouco tempo, garantir a segurança de seus interesses, e exercer pressão não só diplomática, mas também usando da demonstração de força e capacidade de mobilização para salvaguardar principalmente o bem estar e segurança de nosso corpo diplomático e cidadãos mundo a fora.

Outro ponto que deixa claro a necessidade de reestruturação urgente de nossa marinha, é o fator de não termos meio de apoio aproximado, como um LPD/LHD ou mesmo a capacidade de manter nosso Nae em condições de pronto emprego, já que nosso A-12 São Paulo esta docado para reparos e seus meios aéreos em modernização, pois dos 14 Skyhawks, dois voam à meia boca e doze estão no chão.



Como faz gente grande

Ao ameaçar outros países, os EUA mandam porta-aviões, caças, helicópteros de resgate etc e tropas motivadas, com salários decentes.



Sem proteção

A embaixada do Brasil em Honduras tem só um vigia desarmado, quando em vista de ser um pedaço de nosso país no além mar, deveria haver um pequeno contingente de fuzileiros navais, adestrados pelo Batalhão Tonelero e equipados para eventuais ataques a nossa embaixada.

A dos EUA em Brasília, que nem mesmo é ameaçada, tem 62 marines, e vale lembrar que todos bem equipados.

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